O armazenamento de dados é um fator estratégico para uma empresa moderna. Sua importância se revela quando avaliamos o intenso uso de tecnologia para comunicação e realização de atividades corporativas que, em conjunto, levam a um crescimento exponencial do volume de dados a ser gerido.
Esses dados são um substrato importante, não apenas para a operação de uma empresa, mas também para gerar insights e nortear ações que visam a inovação e também o entendimento das necessidades dos clientes.
Tecnologias como o big data têm revelado o potencial que a análise de grandes volumes de dados tem para fornecer um panorama do mercado e prescrever ações que vão preparar as empresas para o futuro.
É importante salientar também que problemas relacionados a imprecisão ou perda de dados podem causar prejuízos de diversas naturezas para as empresas, como indisponibilidade de serviços, perdas de vendas e problemas jurídicos.
Para evitar esses contratempos e possibilitar que sua empresa se beneficie do uso de dados para orientá-la em suas ações, é importante saber quais opções de armazenamento se mostram mais compatíveis com o negócio. Elas devem suprir a demanda por armazenamento, confiança e distribuição de informações.
No artigo de hoje mostraremos essas opções, com destaque para o armazenamento em nuvem. Boa leitura!
Dispositivos de storage
São hardwares usados para o armazenamento de dados, cujos exemplos são HDs, SSDs, DVDs, fitas, pendrive e cartões de memória. São empregados nas empresas para aumentar o volume de dados que pode ser guardado e usado em suas atividades e também para o transporte de informações.
Entretanto, essas opções são predominantes somente em empresas de pequeno porte. Assim que a empresa começar a crescer e gerar uma quantidade maior de informações, é importante considerar a aquisição de um servidor ou, então, a transferência dos dados para a nuvem.
Servidores
Um servidor é um computador com grande capacidade de armazenamento e processamento. Tem como finalidade guardar e tornar possível a distribuição gerenciável de dados em diversos formados (planilhas, imagens, documentos de textos, etc.), aplicações web, logs de sistemas e outros recursos computacionais necessários para uma organização.
Utiliza um sistema operacional apropriado para essas funções, como Windows Server e Ubuntu Server. Pode ser instalado localmente, em uma empresa e acessado via rede interna, ou remotamente, em um data center.
À medida que o volume de dados aumenta, a empresa tem como opções adquirir mais recursos computacionais, como mídias de armazenamento com mais espaço, ou modelos mais robustos, como blade ou rack.
Usar um servidor local tem como vantagem a segurança, pois os dados não ficam expostos na web. Entretanto, demanda diversos custos com manutenção de um espaço e profissionais para operacionalizá-lo, mantê-lo atualizado e em bom estado, encarregados de implantar práticas de governança de dados.
Outra necessidade recorrente é a substituição por tecnologias mais robustas, capazes de rodar novos softwares relevantes que surgem no mercado.
Armazenamento em nuvem — cloud computing
A nuvem onde os dados são armazenados e distribuídos é na realidade um data center no qual um grande número de servidores e dispositivos de storage oferece um espaço para o armazenamento de dados e aplicações. Ao se contratar um serviço de cloud computing, a empresa se habilita a usar recursos computacionais como espaço em disco, memória RAM, CPU e transferência de dados via web.
Normalmente, as empresas que oferecem esse serviço disponibilizam um painel em que se pode gerir os recursos contratados. Com uma interface simples, permitem contratar serviços sob demanda a fim de se compatibilizar com necessidades do negócio.
Um exemplo é o Microsoft Azure Cloud. Com essa solução em cloud é possível desenvolver aplicações web que podem ser acessadas por computador ou smartphone, criar APIs e transferir aquelas aplicações antes usadas apenas na rede interna da empresa.
A vantagem do armazenamento de dados na nuvem são:
- redução de custos: o preço da mensalidade para armazenamento e processamento de grandes volumes de dados é bastante reduzido quando comparado à aquisição de ativos, manutenção e contratação de pessoal,
- aquisição sob demanda: através do painel, a empresa pode contratar mais recursos ou reduzir conforme a necessidade;
- serviços agregados: os serviços com backup, proteção de dados e integração com APIs;
- mobilidade: os colaboradores da empresa podem acessar os dados e trocar informações de qualquer lugar com acesso à internet.
A principal desvantagem que o armazenamento em nuvem pode apresentar é em relação à segurança, uma vez que os dados são acessíveis via web. Entretanto, o provedor desse serviço, em geral, oferece opções para mitigar esses riscos, como no caso do Azure que disponibiliza firewalls, antimalwares e software para monitoramento do estado da segurança.
Combinação dos modelos de armazenamento
Os três modelos de armazenamento podem ser usados em conjunto, inclusive essa é uma prática bastante comum. Até mesmo quando a empresa opta por predominantemente usar servidores internos, é recomendável contratar um serviço de armazenamento em nuvem para fazer o backup remoto dos dados.
Assim, seja para optar pelo uso da nuvem como principal solução de armazenamento, seja como uma opção complementar, a empresa deve migrar os dados. Como fazer isso? É o que veremos a seguir!
Migração de dados para a nuvem
Ao avaliar o modo como os dados serão transferidos para a nuvem, o pessoal da TI responsável pelo processo deve considerar aspectos como: como a quantidade de dados, a criticidade das informações e as políticas de segurança e de acesso que deverão ser preservadas.
Os métodos mais comuns para migração são:
- Cópia manual dos dados: uma vez estabelecida a conexão com o servidor remoto, os dados são enviados via FTP ou SSH por exemplo;
- Seeding: geralmente realizado com o suporte de um software que automatiza o processo de envio de dados para um servidor local ou uma série de nodos na nuvem;
- Cloud-Integrated Storage — CIS: após a seleção dos arquivos que serão migrados, um software CIS realiza processos de deduplicação e compressão dos dados, diminuindo o tamanho dos pacotes de dados transferidos e, consequentemente, reduzindo o tempo estimado de migração;
- Mid-tier: é um sistema de transferência de arquivos em que o servidor na nuvem se torna uma camada de armazenamento de dados. De maneira similar ao CIS, esse método comprime e deduplica os dados, entretanto, torna o acesso mais rápido;
- Replicação entre servidores: a equipe de TI instala um software no local em que os dados estão armazenados e no local para onde serão enviados. Esses sistemas então monitoram e replicam os dados entre eles.
Uma vez avaliada a importância dos dados que serão transferidos para a nuvem, é altamente recomendável contratar uma empresa para executar o processo. Uma migração de dados envolve o uso de softwares e técnicas complexas e também o conhecimento de boas práticas de governança, por exemplo, políticas de backup e aplicação de técnicas para proteção dos dados.
Dessa forma, vemos que o armazenamento de dados é um fator crucial para a empresa. Os dados gerados em suas atividades cotidianas são importantes não apenas para a manutenção de suas atividades, mas também para seus processos de inovação e estratégia de crescimento.
Existem diversas formas de armazenamento de dados. Porém, ao escolher a nuvem como hospedeiro, a empresa pode contar com diversos serviços de governança de TI, suporte ao desenvolvimento de aplicações e migração de dados.
Lembre-se de que, ao migrar para a nuvem, é altamente recomendável contar com uma empresa especializada para dar suporte ao processo.
Então, gostou do Post? Você deve estar interessado em aprender mais sobre armazenamento de dados, não é mesmo? Aproveite e leia o artigo “A importância do armazenamento de dados para diferentes empresas” e aprimore-se ainda mais!