A internet das coisas é a grande promessa do momento no setor de TICs. Está nos planos da indústria e do governo, nas propagandas, nas promessas, debates e eventos. Mas em si, tem pouco a entregar se não vier integrada com outras tecnologias, aponta o chief technology officer da japonesa NEC, Shinya Kukita, que veio ao Brasil para o Futurecom 2016, que acontece esta semana, em São Paulo
“A internet das coisas está no pico do hype. Mas a IoT em si não vai necessariamente garantir muito benefício. A cada dois anos temos uma nova buzzword na indústria. Só que com a IoT as buzzwords antigas, como social networking, computação em nuvem, análise de dados, não desapareceu. Na verdade, vamos combinar todas as tecnologias em uma só ao aplicar uma combinação de nuvem, big data analysis, inteligência artificial e IoT. Estamos trafegando por várias áreas, mas com a mesma ênfase”, afirma o executivo, que está na Futurecom 2016.
Nesse ambiente de constante inovação, o CTO da NEC afirma que “a realidade virtual, ou a realidade aumentada, será a próxima grande coisa. Já estamos vendo aplicações em entretenimento, mas isso logo vai chegar aos serviços ‘sérios’ e aos negócios. Para além do Pokemon Go, dá para entender por que. A NEC tem por exemplo um relógio de realidade aumentada, que no caso exposto pode ser aplicado pelo varejo ao permitir interação direta com determinados produtos, ao projetar informações sobre eles, com escolhas e respostas imediatas.
O mesmo smartwatch pode projetar um teclado virtual no braço de quem está usando, com as teclas vistas por óculos de realidade aumentada – embora na apresentação feita na Futurecom tenha sido usada uma tela de tablet para facilitar a visualização por mais pessoas. “A própria essência da IoT é a conexão do mundo ciber com o mundo físico. Usando a realidade aumentada, conectamos esses dois mundos”, ressalta o CTO da NEC. Assistam a entrevista e a demonstração do teclado virtual.
Fonte: Convergência Digital