Estudo da Mckinsey projeta que a internet móvel deve adicionar, sozinha, US$ 11 trilhões à economia mundial. Em conjunto, as principais tecnologias disruptivas têm potencial para aumentar os fluxos econômicos globais em até US$ 30 trilhões.
É o chamado efeito da Economia Digital, ou da 4ª Revolução Industrial, baseada na mobilidade, na Internet das Coisas, na computação em nuvem e que tem um consumidor exigente dos seus direitos:serviços 24×7, redes sociais e opções de autoatendimento, onde o tempo é o novo luxo, são a nova norma.
De acordo com o levantamento, hoje, 48% da população mundial tem acesso à internet, à computação em nuvem, sendo que o número de linhas celulares no mundo já é maior que a população total do planeta. O relatório mostra ainda que, a cada dois dias, cria-se mais conteúdo e dados do que em todo o intervalo entre o ano 1100 e 2003.
A evolução no poder de processamento disponível permite, cada vez mais, que grandes volumes de dados sejam analisados rapidamente e a custo gradualmente menor – o que se costuma chamar genericamente de ‘advanced analytics’. O número de oportunidades de aplicação que esse conceito proporciona apenas começa a ser explorado – especialmente neste momento em que conexões diretas entre máquinas multiplicam ainda mais as possibilidades de uso.
Para a Mckinsey, Uber e AirBnB demonstram a força dessa combinação e a profundidade das transformações ainda em curso. Independentemente da resistência de grandes cadeias hoteleiras e de operadoras de táxi, que veem em risco a existência de seu próprio modelo de negócios, sistemas incluindo economia compartilhada, crowdsourcing e grandes plataformas de clientes serão cada vez mais o padrão.
O estudo ainda apura que esse mesmo tipo de transformação afeta, e afetará cada vez mais, os próprios governos locais, regionais e nacionais – seja na oferta de serviços, seja no aumento da transparência de suas atividades pelos cidadãos. Com a maior automação, permitida pelo barateamento de equipamentos mais ‘inteligentes’ e ‘independentes’, que podem conversar entre si por meio da ‘internet das coisas’, muitas funções em diversas indústrias têm sido cada vez mais automatizadas. O relatório conclui que o mundo vive uma das mais profundas reorganizações nas relações humanas da história e que o futuro será muito diferente do que o presente.
*Com informações da Assessoria de Imprensa da Mckinsey
Fonte: Computerworld