Organizações em todo o mundo estão se preparando para um futuro baseado em nuvem inteligente, Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) e Inteligência Artificial (AI) e essas tecnologias se tornam cada vez mais importantes para a estratégia e a transformação dos negócios. A meta de todas as empresas que abraçaram o conceito de transformação digital é contar com inovadores recursos que forneçam mais agilidade, produtividade, segurança, conectividade e total interoperabilidade com seus sistemas legados.
Apesar de estáveis e customizados, sistemas legados geralmente não oferecem a melhor performance nem possuem compatibilidade com outras aplicações dentro da empresa. Exigem uma grande capacidade de processamento, geram altíssimos custos de manutenção, além de não garantirem a confiabilidade e disponibilidade das informações.
José Luiz Miranda, presidente do Instituto Transformare, questiona: “Então por que manter sistemas legados se existem inúmeras aplicações novas disponíveis no mercado, ou se é possível desenvolver soluções customizadas para cada necessidade? A resposta engloba dois pontos principais: custo e tempo. Além da imensa gama de linguagens, ‘dialetos’ e plataformas com pouca ou nenhuma documentação, há que se levar em conta que os dados processados pelo sistema podem estar armazenados em diferentes arquivos, com estruturas complexas e incompatíveis. É possível ainda que informações tenham sido duplicadas, estejam desatualizadas, inexatas ou incompletas”.
Com isso, a infraestrutura de TI se torna cada dia mais complexa, já que as empresas muitas vezes simplesmente iam incorporando novos equipamentos para atender a necessidades pontuais ou a uma função específica. Atualmente, a tendência é que infraestrutura de TI esteja toda integrada, com sistemas compartilhando informações e gerando insights baseados nos dados coletados nas diversas áreas da empresa, integrando diversas soluções de IoT e interfaces de Inteligência Artificial.
Nuvem reduz complexidade
Mas essa complexidade não pode ser um entrave à inovação. Com a migração para a nuvem, uma arquitetura básica para soluções de IoT pode trabalhar com três camadas. Os dados são capturados dos sensores, são enviados para o serviço de Edge (borda) e na sequência são enviados para o serviço de nuvem, sempre com foco na interoperabilidade e na automatização das soluções. É extremamente necessário que a solução de IoT seja automatizada e orquestrada em todas as camadas.
Cientistas da Microsoft ressaltam que a interoperabilidade é necessária para que arquitetura não fique dependente de um fornecedor ou tecnologia. Uma maneira de obter a interoperabilidade é a busca por padrões. Por mais paradoxal que possa parecer, padrões oferecem flexibilidade e facilidade para inclusão ou troca de dispositivos, desde que estejam dentro do padrão.
Adotar padrões abertos do setor simplifica a infraestrutura e permite uma gestão de TI mais econômica e eficiente. Uma infraestrutura padronizada pode resultar em gerenciamento de poucos sistemas operacionais e de arquiteturas únicas, em menos ferramentas de gerenciamento para a realização de tarefas.
Padrões aceleram a inovação
Alex Simons, Vice President of Program Management, Microsoft Identity Division, diz que trabalhar com base em padrões do setor oferece aos desenvolvedores mais liberdade para se concentrarem nos aspectos inovadores de um projeto, já que os padrões existentes garantem a conformidade e solucionam problemas comuns a diversos outros projetos. “O uso de padrões de criptografia e de identidade digital em sistemas descentralizados comprova o potencial dessa linha de pensamento”.
Comprovando o acerto desse modelo, a Microsoft e a Mastercard firmaram uma parceria estratégica para melhorar a forma com que as pessoas administram e utilizam sua identidade digital. Atualmente, verificar sua identidade online depende de evidência física ou digital administrada por terceiros, seja um número de passaporte, comprovante de endereço, carteira de motorista, credenciais de usuário ou alguma forma adicional.
Segundo as empresas, essa metodologia de validação da identidade online ainda depende da prova física ou digital gerida por uma entidade central, e gera mais complexidade para as pessoas, que precisam se lembrar de centenas de senhas e estão cada vez estão às voltas com formas complexas de provar sua identidade e administrar seus dados. Trabalhando em conjunto, Mastercard e Microsoft querem oferecer aos clientes uma forma segura e instantânea de verificar sua identidade digital com quem queiram e onde queiram. A resposta a esses desafios é um serviço, que permita aos indivíduos ingressar, controlar e compartilhar seus dados da forma que preferirem, por meio de dispositivos que utilizam todos os dias.
A meta é criar um serviço de identidade interoperável em nível global, o que só será possível com a adoção dos padrões da indústria. Ajay Bhalla, presidente de Soluções Cibernéticas e de Inteligência da Mastercard, comenta que o entorno da identidade digital hoje é díspar, inconsistente e o que funciona em um país normalmente não funciona em outro.
Como em outros projetos, a inovação depende uma plataforma completa e abrangente que permita gerenciar os ambientes de TI de uma empresa, de forma fácil e eficiente, incluindo sua infraestrutura de servidores e dispositivos clientes. Para garantir o seu sucesso na jornada de transformação digital, conte com a expertise da Softline e tenha soluções baseadas em padrões da indústria que oferecem total interoperabilidade com sistemas legados.