A computação na nuvem é uma das principais tecnologias que surgiram nos últimos anos. Por meio de plataformas de cloud computing, novos serviços — caracterizados pela maior escalabilidade, flexibilidade e performance — foram criados.
No ambiente corporativo, o cloud computing pode ser implementado em várias áreas. O número de serviços criados a partir da nuvem é alto, indo de softwares de gestão integrada (os chamados ERPs) a sistemas de sincronização de arquivos (como Dropbox, Google Drive e Microsoft OneDrive). Juntas, essas ferramentas podem tornar o serviço de empresas mais poderoso e escalável.
Hoje, os serviços de cloud computing se dividem em 3 formas de gerenciamento: os públicos, os privados e os híbridos. Cada opção possui características próprias relacionadas aos preços de contratação, à flexibilidade e ao poder de controle.
Essas especificações direcionam aplicações e a forma como o empreendimento vai lidar com os seus serviços corporativos.
Nesse cenário, o 1º passo para escolher a melhor plataforma de cloud computing para a sua empresa é entender as principais características de cada tipo de nuvem.
Dessa forma, o seu negócio conseguirá identificar uma opção com bom custo-benefício e que não coloque dados importantes em risco.
Quer saber como isso pode ser feito? Então leia este post e conheça as principais características das diferentes plataformas de cloud computing!
Por que minha empresa precisa de cloud computing?
A computação na nuvem pode ser definida como uma tecnologia cujos recursos computacionais são alocados para usuários e acessados por meio de conexões de rede. Ela inclui — mas não se limita a — serviços como:
- o backup, que sincroniza arquivos entre vários aparelhos;
- as plataformas de gestão de empresas;
- os sistemas de desenvolvimento e de teste de aplicativos;
- e as máquinas virtuais.
Juntos, esses serviços causam um grande impacto no funcionamento de um empreendimento.
O uso da nuvem pode, por exemplo, aumentar a confiabilidade das políticas de segurança e a privacidade do empreendimento.
A execução e o acesso a sistemas legados em máquinas virtuais isola aplicações que lidam com dados de alto valor de ataques e vulnerabilidades. Assim, problemas relacionados a falhas de segurança em computadores de trabalho não vão afetar a execução de serviços corporativos.
Para empresas que atuam na área de desenvolvimento de software, plataformas de cloud computing auxiliam o processo de criação de uma aplicação ser mais integrado e eficiente.
O gestor de TI pode, por exemplo, criar um ambiente de desenvolvimento compartilhado. Nele, alterações no código fonte poderão ser submetidas e avaliadas com mais facilidade, diminuindo o número de versões conflituosas ou com problemas de compatibilidade.
Já as rotinas de teste de software, ao serem executadas em máquinas virtuais, tornam-se mais precisas e auxiliam developers a criarem um produto que seja compatível com uma grande gama de dispositivos.
Será possível avaliar o desempenho da ferramenta em vários ambientes operacionais e, assim, aumentar a quantidade de dados disponíveis para que a empresa identifique problemas e otimize o seu software.
Outro ponto a ser destacado são os serviços prestados a parceiros comerciais. Com a possibilidade de acesso a dados em qualquer local com acesso à internet, os profissionais da empresa conseguirão atender melhor os seus clientes com o uso de dados mais atualizados e precisos.
Essa característica da nuvem também impacta na flexibilização de rotinas internas e, consequentemente, nos custos operacionais de toda a empresa. Rotinas de home office, por exemplo, podem ser implementadas sem que isso exponha as informações internas da empresa a terceiros.
O mesmo vale para a adoção de políticas como a BYOD (sigla para bring your own device ou traga o seu próprio dispositivo, em tradução livre), que não vão expor a empresa a ameaças virtuais.
Diante disso, podemos destacar a nuvem como um fator estratégico. A sua adoção é indispensável para negócios que buscam mais flexibilidade, capacidade de atuação e escalabilidade operacional. E, reduzindo custos, o empreendimento se torna mais competitivo e lucrativo a médio e a longo prazo.
Os diferenciais que o cloud computing traz para as empresas
A computação na nuvem possui um grande impacto nos processos operacionais e nos serviços de uma empresa. Essa tecnologia pode ser associada a uma rotina que agrega valor ao portfólio do empreendimento e torna toda a cadeia operacional mais competitiva.
Uma das primeiras mudanças que são sentidas após a adoção de uma plataforma na nuvem é a melhoria geral na performance do negócio.
Ao migrar as operacionais de processamento e análise de dados para data center, o gestor de TI garante que todos os profissionais sempre terão o melhor desempenho possível. E, em caso de aumento de demanda, será possível escalar recursos rapidamente.
Os efeitos também vão atingir o custo operacional de todos os serviços. Vários serviços de cloud computing possuem custos de manutenção que variam conforme a quantidade de recursos contratados (por exemplo: ferramentas de armazenamento na nuvem e software como serviço).
Como consequência, esse modelo de negócios vai requerer um investimento mais preciso da empresa, diminuindo o impacto orçamentário das ferramentas corporativas.
Para empresas que estão em expansão, a computação na nuvem dá mais mobilidade e amplia a escalabilidade de todos os serviços.
Será possível acessar recursos em qualquer local com acesso a internet, sempre por meio de uma conexão segura. E, caso seja necessário, a empresa poderá escalar os seus recursos facilmente, dando a possibilidade para o empreendimento atender a um número maior de pessoas em prazos menores.
Empresas que atuam com a manipulação, o armazenamento ou o processamento de dados de alto valor agregado também podem contar com a computação na nuvem para tornar os seus processos mais seguros.
Como dito anteriormente, a execução de serviços na nuvem diminui a capacidade de malwares capturarem informações de terceiros. Consequentemente, ainda que a empresa tenha a sua infraestrutura local comprometida, os registros corporativos não serão expostos publicamente.
Em outras palavras, as soluções de cloud computing podem ter um grande impacto na capacidade de uma empresa competir por clientes e parceiros comerciais.
Isso não só torna serviços e operações mais seguras, escaláveis e econômicas, como permite que o gestor empresarial consiga criar um ambiente de alta performance. E com a integração mais simples de profissionais, o empreendimento conseguirá inovar mais e ter uma performance mais ampla.
O que é a nuvem pública?
Os serviços de cloud computing executados em ambientes públicos estão entre os mais populares do mercado.
Esse é o caso de ferramentas famosas — como algumas da Microsoft e serviços de hospedagem —, nas quais um único servidor é acessado por vários usuários ao mesmo tempo. Esse fator terá um impacto decisivo na forma como esse tipo de solução funciona.
A contração de recursos computacionais que são executados na nuvem pública, em muitos casos, possui custos reduzidos quando comparamos com as plataformas de nuvem privada ou híbrida.
Isso só é possível por se tratar de um serviço cujos custos de manutenção e cuja atualização de equipamentos são rateados entre várias pessoas.
No entanto, o baixo preço desse tipo de solução, em muitos casos, vem acompanhado de um controle menor de como os servidores são configurados, assim como as políticas de dados e privacidade.
Esse é um detalhe que, muitas vezes, é visto como um fator que influencia negativamente na segurança das plataformas de cloud computing público.
Entretanto, os sistemas modernos fazem uso de protocolos de segurança e controle de acesso de alta performance. Eles garantem que, ainda que uma conta seja comprometida, outros usuários não terão a sua privacidade afetada.
Entendendo a nuvem privada
A nuvem privada é um modelo de cloud computing voltado para empresas que precisam de um alto controle sobre a gestão de sua infraestrutura de TI. Nesse caso, todos os recursos e as rotinas de gestão passam a ser controlados por um único agente (em geral, a corporação que vai atuar na gestão dos serviços de nuvem).
Esse é um dos principais fatores que influenciam os custos de manutenção e os usos tradicionais da nuvem privada.
Por ser mantido por uma única empresa, o private cloud tende a ter um custo de contratação e de manutenção a médio e a longo prazo maior. Nesse sentido, será a própria companhia responsável por definir políticas de gestão, monitoramento, segurança e privacidade.
Da mesma forma, caso algum equipamento deixe de funcionar ou uma queda ocorra, serão os técnicos e analistas internos responsáveis por restaurar os recursos.
Esse tipo de plataforma, como citamos anteriormente, é utilizado principalmente por operações que trabalham com dados de alto valor.
Esse é o caso de bancos, grandes plataformas de e-commerce ou empresas que processam dados de parceiros comerciais e clientes localmente. Como maior controle de recursos, será possível isolar com mais facilidade todas as informações privadas.
A nuvem privada também é adequada para empreendimentos que precisam de uma plataforma de cloud computing personalizada para as suas necessidades corporativas.
Em muitos casos, o empreendimento pode ter dificuldades para encontrar no mercado uma solução que se adapte às suas necessidades (seja por fatores de segurança, hardware ou software). Nesses casos, o gestor de TI pode investir na nuvem para obter uma ferramenta alinhada com as necessidades do negócio.
Quais os diferenciais da nuvem híbrida?
A nuvem híbrida é um modelo de gestão de cloud computing que mescla características da computação na nuvem em ambientes privados e públicos.
Nesse caso, a empresa pode armazenar dados de maior valor em uma nuvem privada e compartilhar informações e sistemas com parceiros estratégicos por meio do public cloud. Por ser um modelo mais versátil, o hybrid cloud tem sido adotado por empresas de vários setores.
A nuvem híbrida, se bem implementada, consegue atender uma grande gama de setores. Ela poderá se adaptar facilmente a processos que lidam com dados privados e de alto valor sem comprometer a capacidade de atuação de profissionais.
Consequentemente, registros de transações financeiras, sistemas de gestão e projetos internos poderão ser acessados com mais segurança e confiabilidade.
Já as soluções e serviços que dependem da nuvem podem ser mantidas com alta performance, escalabilidade e disponibilidade.
Ainda que o seu custo de contratação possa ser mais elevado quando comparado com a nuvem pública, o hybrid cloud consegue manter todos os fatores que tornam essa plataforma de serviços versátil e poderosa.
Podemos dizer que a nuvem híbrida é um dos modelos de plataforma de cloud computing com maior compatibilidade ao ambiente corporativo.
Ferramentas serão executadas com maior escalabilidade ao mesmo tempo em que a segurança e privacidade de usuários será mantida intacta. Dessa forma, ambientes mutáveis e com a exigência de mais recursos podem ser mais eficientes e com um custo operacional menor.
Como selecionar o tipo de armazenamento correto para o meu negócio?
A definição do tipo de plataforma de armazenamento que será utilizado pela empresa depende de diversos fatores. Alguns já foram citados brevemente acima e, junto com outros, podem auxiliar o gestor a avaliar uma opção que esteja alinhada com as suas necessidades e que possua um alto retorno a médio e a longo prazo.
Um dos primeiros passos para identificar qual tipo de cloud storage é mais adequado para a empresa é avaliar as necessidades do negócio. Se a empresa possui uma grande necessidade de executar serviços personalizados, por exemplo, a nuvem privada pode ser uma boa opção.
O mesmo vale para negócios que pretendem ter o máximo de opções de privacidade e segurança por lidarem com dados de alto valor.
Em muitos casos, no entanto, a maior preocupação da empresa é com os custos de contratação e manutenção a médio e a longo prazo. Nessa situação, a nuvem pública pode ser a escolha ideal, uma vez que a empresa conseguirá definir uma estratégia operacional com foco na performance e na facilidade de escalar serviços e de manter dados sob controle.
Também vale destacar que a nuvem pública pode ser utilizada por empreendimentos que não possuem uma grande necessidade de executar serviços em ambientes com alto nível de personalização.
Há os casos dos empreendimentos que precisam de uma plataforma que mescle tanto características da nuvem privada quanto da pública.
Em cenários nos quais as empresas buscam um alto controle sobre as suas informações privadas e, ao mesmo tempo, necessitam compartilhar o acesso a dados e serviços estratégicos com parceiros comerciais, a nuvem híbrida é a melhor escolha.
Com ela será possível definir uma estratégia versátil, que permita a execução de ferramentas escaláveis, ao mesmo tempo em que a privacidade do usuário será respeitada.
Em todos os casos, devemos frisar que todas as plataformas de computação na nuvem possuem um nível elevado de segurança e privacidade. Mesmo os serviços de public cloud (como é o caso do Dropbox) são capazes de fornecer um nível elevado de proteção contra ataques e fraudes.
Nesse sentido, tais ferramentas se diferenciam, principalmente, pelo custo médio de contratação, poder de controle fornecido ao usuário e forma de gestão dos recursos.
Diante disso, os responsáveis pela escolha da plataforma de cloud computing devem sempre ter em mente que esses são os fatores de maior importância na escolha da solução adequada às necessidades do negócio.
A segurança do cloud computing no ambiente organizacional
A segurança digital é uma das principais preocupações de quem trabalha com TI. A expansão da internet de alta velocidade, o uso de smartphones e de dispositivos móveis em ambientes corporativos e o desenvolvimento de tecnologias como a Internet das Coisas não só contribuíram para o aumento da inovação empresarial mas também tornou os ataques mais complexos e poderosos.
Diante disso, gestores de TI devem ter um cuidado constante com a sua infraestrutura de serviços virtuais. Muitas soluções já dependem da internet para a sua execução e, no caso do cloud computing, a rede é um fator crucial para a performance de aplicações corporativas. E, por ser uma das principais vias de ataque, é importante que o gestor saiba garantir a segurança dos usuários das plataformas internas.
Para que isso seja possível, uma série de medidas podem ser tomadas. Elas darão maior controle sobre os recursos de TI da empresa e, ao mesmo tempo, vão auxiliar técnicos e analistas a identificarem vulnerabilidades e comportamentos de risco.
Como consequência, as plataformas de cloud computing poderão ser implementadas no ambiente corporativo com alta confiabilidade e segurança.
A política de privacidade, por exemplo, deve ser reformulada para se adequar à nova necessidade do negócio. Já os processos de monitoramento de rede devem vigiar, também, as conexões realizadas pelos serviços de cloud.
Da mesma forma, os firewalls e as outras soluções de segurança digital podem ser otimizados para ter uma capacidade maior de identificação de tentativas de roubo e captura de dados.
Locais que utilizarão a nuvem para viabilizar rotinas de homeworking e BYOD precisam fazer essa mudança acompanhada da implementação de ferramentas complementares. Esse é o caso, por exemplo, de VPNs.
Essa solução cria um “túnel criptografado” entre o computador e os sistemas da empresa, impedindo que terceiros consigam visualizar as informações que são acessadas pelo profissional.
O uso da criptografia também deve ser incentivado. Ao criptografar sistemas de armazenamento locais, o profissional consegue impedir que uma informação fique visível para terceiros caso um aparelho seja roubado.
Uma política semelhante deve ser adotada para as atualizações de sistema. Em geral, a experiência de uso do usuário não vai ser afetada por uma nova versão de uma ferramenta na nuvem, uma vez que as mudanças ocorrem remotamente.
Por outro lado, os dispositivos que são utilizados para trabalho devem ter a versão mais recente possível, uma vez que os updates tornam o sistema mais robusto e confiável.
Os controles de acesso devem ser revistos. Sempre tenha em mente que a melhor abordagem é aquela que limita o acesso a recurso a apenas aquilo que é necessário. Isso diminui o impacto que problemas podem causar no dia a dia do negócio.
Se possível, utilize autenticação de 2 passos. Essa é uma solução simples, mas que possui um grande impacto na segurança do negócio. Também chamada de 2FA, essa política de segurança impede que o acesso a conta de uma pessoa seja feita em um aparelho desconhecido ainda que ela tenha a sua senha comprometida.
Em todos os casos, gestores devem ter em mente que a computação na nuvem não prejudica a segurança geral dos serviços corporativos. Pelo contrário. Em muitos casos, migrar ferramentas empresariais aumenta a confiabilidade e a integralidade de várias soluções utilizadas pela empresa.
Atualizações são distribuídas com mais agilidade e registros podem ser isolados em ambientes robustos, impedindo o acesso não autorizado a dados de alto valor.
O armazenamento na nuvem e seu reflexo na rotina da empresa
Ao adotar uma plataforma de armazenamento na nuvem, a rotina da empresa passa a ter um grande ganho de produtividade e eficiência. Profissionais poderão atuar com mais versatilidade, podendo adaptar a sua rotina de trabalho às suas necessidades. Como consequência, a empresa vai reduzir custos e ter uma qualidade de trabalho maior.
A integração entre profissionais também terá um impacto positivo. Podendo compartilhar informações com mais facilidade, a empresa consegue definir estratégias operacionais que criem um ambiente de trabalho com alto nível de integração. Assim, rotinas serão mais fluidas, e conflitos, menos frequentes.
Olhando em um espectro mais abrangente, a computação na nuvem causa um grande impacto em várias rotinas do negócio. Será possível definir estratégias mais flexíveis e com menores índices de erro.
A inovação ganhará um boost com a possibilidade de profissionais atenderem a mercados com soluções mais poderosas e versáteis. Assim, a empresa pode ter um portfólio de serviços e produtos mais competitivo e que gere mais receitas.
Conclusão
Considerada por muitos especialistas em TI como uma das tecnologias mais importantes dos próximos anos, a computação na nuvem já está revolucionando a forma como diversos negócios são estruturados.
Plataformas de cloud computing auxiliam empresas a terem serviços mais poderosos, flexíveis e seguros. E, com um custo operacional mais preciso, é possível atender a parceiros comerciais com um baixo nível de erros.
No ambiente interno, a nuvem possui um papel de destaque para quem busca novas formas de integrar profissionais e flexibilizar políticas internas. É possível definir rotinas mais versáteis e que criem ambientes de compartilhamento constante de dados. Como consequência, os fluxos de trabalho terão um índice de erros e de gargalos menor.
A longo prazo, a nuvem vai ter uma grande influencia na maneira como serviços diversos são executados. Será possível definir estratégias de mercado mais ousadas e com atuação mais ampla. Nesse sentido, a sua implementação correta no ambiente corporativo pode revolucionar a forma como uma empresa realiza as suas atividades.
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