A infraestrutura para IoT envolve muito mais do que gadgets ou sensores conectados. Uma boa arquitetura inclui dispositivos de borda, como gateways, que nunca haviam sido usados, já que não eram necessários e outras tecnologias que entregam cada vez mais inteligência para o negócio. Analistas do Forrester destacam que as demandas de negócios digitais estão moldando a nova infraestrutura para IoT, que passa a ser hiperdistribuída – uma inovadora arquitetura que integra todos os dispositivos conectados reduzindo a complexidade e aumentando a eficiência.
Olivier Bloch, Senior Program Manager da plataforma Azure IoT, desenvolvida pela Microsoft, parceira da Softline, lembra de como a infraestrutura de TI corporativa vem mudando ao longo dos últimos 10 anos. “De um espaço limitado, relativamente simples, com um ‘interior’ e ‘exterior’ definidos, as redes de TI evoluíram e incorporaram uma variedade de dispositivos, começando por smartphones e tablets, e uma quantidade crescente de tráfego vindo de diversas redes, incluindo a Internet. Mas o grande desafio chegou com a Internet das Coisas, exigindo mudanças nas topologias tradicionais de infraestrutura, assim como nas equipes responsáveis pelo desenvolvimento de soluções para IoT”.
O novo papel do parceiro de TI
Estudo do Gartner destaca entre as tendências que irão nortear o cenário de transformação digital está a consolidação de um novo modelo de relacionamento entre fornecedores e clientes. Para os analistas, até 2021, 40% dos especialistas de TI serão versáteis, ocupando vários papéis, a maioria dos quais mais próxima das áreas de negócios e não só da tecnologia.
Esta mudança será sentida primeiro nas áreas de infraestrutura e de operações por conta da necessidade de implantar uma infraestrutura que suporte os novos negócios e operações. Esse novo fornecedor, parceiro do cliente, além de ter conhecimento técnico, também deve estar voltado para a inteligência do negócio, identificando as melhores soluções e ajudando a gerenciar produtos digitais, projetos/programas/portfólio e a arquitetura de experiência do cliente.
“Apostar nessa tendência de compartilhamento de conhecimento e nos benefícios de uma economia compartilhada nos serviços tecnológicos é imprescindível para melhorar a competitividade e a performance das operações”, destaca João Marinho, responsável por Global Support da Softline Brasil.
Os desafios de uma infraestrutura para IoT
A nova infraestrutura para IoT, segundo os analistas da Forrester, está em rápida evolução, e requer uma abordagem inovadora, tanto quando se pensa em tecnologia quanto no engajamento das pessoas que vão conduzir essa mudança.
Bloch destaca alguns pontos que devem ser levados em consideração na hora pensar essa nova infraestrutura para IoT:
Considere a variedade de dispositivos
Todas as “coisas” que estão conectadas na Internet das Coisas exigem inovadoras abordagens no seu desenvolvimento e gerenciamento da infraestrutura para IoT, mas esses dispositivos não são os únicos que devem ser levados em consideração. Diversos outros componentes, como gateways de IoT localizados em campo e micro data centers farão parte dos ambientes de rede. A necessidade de implantar uma infraestrutura de borda será ditada pelo nível de latência que pode ser tolerado pelo sistema e da complexidade das operações que precisam ser processadas nos dados coletados. Os desenvolvedores devem avaliar não apenas os dispositivos na ponta e hubs IoT, mas também a arquitetura intermediária e identificar como maximizar o seu desempenho e valor.
A equipe da Softline conta com expertise global para entender a necessidade do cliente e, em cenários em que o processamento avançado precisa ser realizado nos próprios dispositivos, está pronta para implantar as soluções Azure IoT Edge, que levam a inteligência para a nuvem localmente, de forma totalmente gerenciada.
Adote uma abordagem híbrida
Como em outras áreas da TI, as soluções de IoT geralmente usam uma combinação de nuvem privada e pública. Os profissionais de TI precisam entender os princípios e melhores práticas de desenvolvimento e operações em nuvem, além de terem a opção de incorporar infraestrutura própria e softwares de negócio.
A nuvem híbrida é uma combinação do ambiente público – como o Azure – com o ambiente privado, que é desenvolvido e dedicado a uma única organização. Esse tipo de computação é um modelo vantajoso para companhias que querem manter a estratégia de segurança e privacidade das suas informações e, ao mesmo tempo, ganhar em performance, escalabilidade e disponibilidade.
Veja os três tipos de nuvem:
- Nuvem pública: Essa é a maneira mais comum de implantar a computação em nuvem. Os recursos pertencem a provedor de nuvem terceirizado, são operados por ele e compartilhados com outras organizações que também usam o serviço.
- Nuvem privada: Em uma nuvem privada, os recursos são usados exclusivamente por uma empresa ou organização. As nuvens privadas geralmente são usadas quando há necessidade de uma segurança mais forte com maior controle sobre a infraestrutura para IoT.
- Nuvem híbrida: Combinação de pública e privada, ou seja, uma nuvem híbrida, explora os recursos da nuvem pública e os recursos locais existentes ou da sua nuvem privada. É feita uma conexão entre os diferentes ambientes para ajudá-lo a usufruir das vantagens que todos oferecem.
Esteja aberto a novas arquiteturas
Os sistemas de IoT podem ser implantados a partir de uma ampla gama de topologias. O processamento pode estar centralizado na nuvem, hospedado próximo à borda ou distribuído em vários locais. Os componentes podem estar conectados a mais de um sistema, exigindo uma hierarquia rígida para evitar conflitos. Além disso, pode haver a necessidade de contar com flexibilidade para juntar, mover e remover componentes em diversos sistemas. As suas necessidades é que vão determinar a abordagem correta.
Use uma abordagem definida por software
Com a variedade de dispositivos, protocolos de rede, requisitos de segurança e demanda de processamento de dados, a abstração fornecida pela camada de software é fundamental para conectar os dispositivos de IoT em sistemas funcionais, gerenciáveis e seguros. O uso de uma abordagem PaaS (Platform as a Service) pode abstrair muito da complexidade do gerenciamento de sistemas de IoT em níveis mais baixos e permitir que você se concentre em otimizar o sistema para atender as suas necessidades de negócio.
Use inovadoras tecnologias para otimizar a sua jornada
Uma plataforma de nuvem é capaz de lidar com dados em tempo real e gerenciar quantos dispositivos forem necessários. O Azure IoT Hub e outros serviços da plataforma Azure IoT oferecem soluções completas e gerenciadas para os desafios de implantar uma infraestrutura para IoT, incluindo provisionamento e gerenciamento de dispositivos, autenticação segura, sistema de mensagens, processamento de dados e muito mais. Além disso, o uso da plataforma Azure IoT permite que você se conecte facilmente a outros serviços, que podem ser críticos para alcançar seus objetivos de transformação digital, como aprendizado de máquina e manipulação de eventos.
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