Madkour disse que, além desses testes, a partir de 2016 estará disponível uma tecnologia híbrida entre o 4 e o 5G, chamada de geração 4.5. Para isso, serão realizadas melhorias nos atuais sistemas de quarta geração (4G), utilizando-se de softwares M2M e de uma estação de dados, que está sendo desenvolvida. Em suma, essa melhoria trará um aumento na velocidade de processamento de dados via internet.
Atualmente, o 4G funciona a uma velocidade entre 100 e 200 Megabits por segundo e, em alguns casos, consegue chegar até, no máximo, 500 Mbps. A expectativa para 2016, com a 4.5G, é que seja possível entregar até 1 Gigabite por segundo (1.000 Mbps).
Em um primeiro momento, essa tecnologia não estará liberada ao grande público. Segundo Madkour, tamanha velocidade não será necessária para pessoas comuns, mas sim para a indústria e para novos modelos de negócio, baseados na conectividade de alta velocidade.
Enquanto a tecnologia 5G não chega na América Latina, a expectativa para 2018 é de um crescimento nas redes de conexão 4G, principalmente em países como Argentina, México, Colômbia e Brasil. Estima-se que, até lá, haverá um salto de 1.500% no número de conexões da região, atingindo um total de 187,8 milhões. É isso que mostra uma projeção feita pela Dataxis, empresa de análise de dados.
O Brasil continuará tendo a maior quantidade de redes 4G, porém, o crescimento notório de México e Colômbia irá equilibrar o número de conexões entre os países da região. Atualmente, o Brasil corresponde a 57,5% das conexões da região latino-americana.
Confira os artigos O que podemos esperar da tecnologia 5G? e Conexão 5G e suas possibilidades para aprender mais sobre essa tecnologia.
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Fonte: Futurecom