Em uma rodada de insights para o novo ano, executivos da companhia apontam que tecnologia será usada pelas empresas para engajamento do cliente
Se 2015 foi o ano em que as empresas apostaram em projetos tecnológicos de transformação digital dos negócios, 2016 será um ano marcado pelo uso da tecnologia em estratégias de engajamento do cliente. A previsão é dos executivos da Progress, que fizeram uma rodada de insights para o próximo ano.
Confira as previsões
A Onda da Transformação Digital
“As novas tecnologias já alavancavam a transformação dos modelos de negócio visando engajar os clientes de forma efetiva e tornar as operações mais eficientes. Mas a maioria das empresas, em 2015, ainda estava entendendo os fundamentos desse modelo. Simplesmente acompanhando o backlog das aplicações e administrando a infraestrutura de TI e os dispositivos de usuários para se ajustar a este engajamento.
Agora, as organizações mais visionárias estão colocando o engajamento de usuários ou clientes no topo de suas prioridades de tecnologia. Conduzidas pela necessidade de pensar em toda a jornada do cliente, por todas as plataformas digitais (móveis, sites na internet e assim por diante) e na interação pessoal, mais e mais empresas concentrarão seus esforços em sua própria transformação digital em 2016. Elas expandirão os sistemas tradicionais ou sistemas de registro que abrigam ativos de dados centrais, entregando aplicativos que engajam clientes e funcionários de maneira mais eficaz e fornecem insight analítico. Organizações que não fizerem essa transição ficarão para trás”. (Jerry Rulli, Diretor Operacional da Progress)
Big Data Torna- se onipresente por meio de apps
“A escolha de aplicações que alavancam a Big Data, a aprendizagem automática e requisitos afins é altamente decisiva para a definição da vantagem competitiva. Grande variedade de sistemas especialistas passam a ser adaptados para fins específicos, a fim de atender às necessidades dos desenvolvedores que constroem aplicativos de próxima geração.
A primeira onda de big data concentrou-se na infraestrutura de pilha e armazenamento, bem como na escala e na integração. É com a próxima onda de tecnologia que estou mais empolgado, porque ela tornará a big data uma corrente dominante e acessível a todos. As empresas não mais pensarão big data como um depósito de grandes dados a serem administrados e escalonados. Ao contrário, elas pensarão no aplicativo de análise de métricas de marketing que fornece automaticamente o próximo melhor conteúdo para os usuários e gera maiores níveis de conversão. O verdadeiro valor do big data emergirá dessa próxima onda de aplicativos e serviços. Estes são os ISVs a observar.” (Michael Benedict, Diretor de Produtos da Progress)
A modernização dos principais aplicativos corporativos
“Para competir nesse mundo social cada vez mais móvel, as empresas precisam encontrar maneiras de engajar os clientes e os prospects de um modo mais digital. Modernizar aplicativos para atuar bem no espaço digital será uma obrigação. Os websites construídos por players sofisticados do mercado que percebem que tornar a empresa digital é um componente crucial para o sucesso no futuro proliferam; o website não é mais um simples outdoor para a empresa, mas sim um recurso interativo e dinâmico que abrange a próxima geração de desenvolvimento de aplicativos”. (Colleen Smith, Vice-Presidente e Gerente Geral da Progress)
A personalização do marketing se acelerará
“Os marqueteiros vão mudar para a via expressa no que tange o fornecimento de experiências online personalizadas para o cliente. À medida que mais empresas adotam a transformação digital em 2016, elas se voltarão para a tecnologia inteligente para os visitantes dos sites com os produtos e as mensagens mais relevantes para eles – precisamente no momento certo da jornada do cliente, e entre os dispositivos. Os marqueteiros, então, conseguirão assumir uma abordagem muito mais proativa, usando inteligência embutida, para recomendar as melhores ações seguintes para os públicos específicos”. (Melissa Puls, Diretora de Marketing da Progress)
O Avanço na América Latina e Caribe
“Desde 2014, a América Latina e o Caribe (CALA) vêm experimentando um crescimento exponencial na demanda do uso de serviços em nuvem, o que levou a grandes avanços em muitos nichos de desenvolvimento de software, bem como no mercado de outsourcing de aplicações e serviços. Essa rápida adoção da computação em nuvem criou um ambiente muito favorável para o avanço da ‘terceira plataforma’ na região CALA em 2016, o que incluirá o uso (conjunto ou isolado) de grandes dados, virtualização, aplicativos sociais e elementos de mobilidade.
Esse panorama abrirá muitas novas oportunidades para as pequenas e grandes empresas, cobrindo toda a cadeia de produção de software, exigindo também a formação de novos profissionais em áreas como cientistas de dados e especialistas em usabilidade.” (Matthew Gharegozlou – Vice-Presidente para a América Latina e Caribe, Progress)
Interações Digitais juntam canais e demolem silos
“Em 2016, as organizações perceberão que não existe uma estratégia de web e móvel – somente uma estratégia digital centrada no cliente, independentemente do canal. Não existem dados de marketing, dados de vendas e dados de suporte – somente os dados do ciclo de vida do cliente. As empresas se empenharão para fornecer a melhor experiência com base na combinação de indivíduos e onde eles estão na expectativa de vida de seu relacionamento com a organização, desde o novo cliente em potencial até o comprador de longo prazo.
A estratégia digital amadurecerá à medida que as empresas levarem a sério o agrupamento de todas as informações e metas de clientes e clientes em potencial e como atendê-los melhor com uma única estratégia digital contínua. Os últimos cinco anos foram para levar o comércio, o marketing, as vendas e o suporte para o ambiente online. Os próximos cinco serão para reuni-los ao entender a jornada e torná-la melhor, mais barata e mais rápida.” (Robert Mattson, Diretor de Marketing de Produtos para o Telerik Sitefinity da Progress)
Fonte: computerworld